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domingo, 13 de setembro de 2009


Imagine a seguinte cena: um agricultor, sem muita experiência, confunde sementes de girassol com sementes de cactos e as planta, pensando em colher flores. Logicamente irá colher espinhos.

Se, ao arrancar os cactos para preparar a terra para a nova colheita, fizer esse trabalho enraivecido e de forma descontrolada, acabará por espalhar mais sementes que, futuramente, gerarão mais cactos.

Nós “chamamos” o nosso destino quando, em algum momento de nossas vidas, fazemos como esse agricultor distraído ou inexperiente que não percebe o que plantou.

Ao falarmos, pensarmos ou fazermos coisas não condizentes com a nossa Natureza Divina, geramos “espinhos”, que serão colhidos no futuro; o dito carma.

Mas de que forma iremos colher esses espinhos por nós mesmos plantados?
Sorrindo, por estarmos cientes que esses espinhos são obra de nossas próprias ações anteriores e que estamos tendo a OPORTUNIDADE de corrigirmos o que fizemos, ou, reclamando e espalhando novas sementes?

No dicionário, o verbo “clamar” tem o sinônimo de “chamar”.

Nós chamamos ( CLAMAMOS ) as situações para a nossa vida e, na hora da colheita, vamos RE-CLAMAR, ou seja, vamos chamá-las novamente ?

A atitude que o Mestre Masaharu Taniguchi da Seicho-No-Ie nos ensina a ter nesses momentos é de :

- agradecimento ( pois o que plantamos está finalmente sendo colhido, parando de “espinhar” a nossa vida ).
- auto-perdão ( para não plantarmos novamente algo que não queremos colher ).
- conscientização de que temos Natureza Divina, feitos à imagem e semelhança do Pai, e que esse nosso “Eu Divino”, a nossa Essência Divina, é perfeita, nunca errou, nunca pecou, nunca foi maculada.

Então para que reclamar? Já clamamos uma vez pelo que está nos acontecendo e se não estamos gostando do que estamos obtendo, vamos parar de clamar ou de reclamar por isso.

Não existe castigo divino. A Vida nos dá o que clamamos ( ou o que re-clamamos ).

Vamos somente agradecer, pois o Pai já nos deu tudo de bom na vida.

Muito Obrigado, Deus !
Texto de João carlos Cordeiro disponível no Sofisblog e Espacoleituras.

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